Limpeza de caixa d’água pode prevenir esquistossomose

Limpeza de caixa d’água pode prevenir esquistossomose
Limpeza de caixa d’água pode prevenir esquistossomose

Em média, 1,5 milhões de brasileiros moram em locais onde há o maior risco de contrair esquistossomose, doença parasitária relacionada ao saneamento precário, causada pelo Schistosoma mansoni. Segundo o Ministério da Saúde, os estados das regiões Nordeste e Sudeste são os mais afetados pela enfermidade, que está diretamente ligada à presença dos moluscos transmissores.

Entre 2009 e 2019, a taxa de positividade para a doença nas áreas endêmicas apresentou variações de positividade de 5,20% em 2009, e 3,22% em 2019, de acordo com indicativos do Sispce (Sistema de Informação do Programa de Controle da Esquistossomose). Em dez anos, foram realizados 9.867.120 exames e detectados 423.117 casos e um percentual médio de positividade de 4,29%.

A infecção ocorre quando o ser humano entra em contato com água doce onde existam caramujos infectados pelos vermes causadores da esquistossomose. No país, a doença é conhecida como “xistose” e “barriga d’água”. Os primeiros sintomas acometem o indivíduo entre duas a seis semanas após a infecção. 

Em sua fase crônica, a doença pode causar diarreia constante, intercalada com prisão de ventre e episódios de sangue nas fezes. Os infectados também podem sofrer moléstias, como: impotência, emagrecimento, endurecimento e aumento do fígado, sensação de plenitude gástrica, tonturas, palpitações e prurido anal.

Gleison Pinheiro, diretor da Desentupidor Profissional – empresa que presta serviços de dedetização em São Paulo (SP), conta que a limpeza correta de caixas d’água pode ser importante para evitar a proliferação de doenças como a esquistossomose: “Limpando a caixa d’água, você garante a qualidade da água e evita ingerir ou utilizar líquido contaminado”.

Por outro lado, prossegue, quando a limpeza não é realizada, o morador – ou colaborador, quando se trata de uma empresa – fica propenso a contrair doenças transmitidas por meio da água, como a esquistossomose, além de leptospirose, cólera e febre tifoide”.

Segundo Pinheiro, a atuação de um profissional da área pode ser determinante para que a limpeza seja realizada de forma correta. “Para que a operação de higienização de reservatórios e limpeza de caixas d’água ocorra de maneira eficaz, é necessário escolher uma empresa que utilize apenas os produtos químicos adequados”.

Além disso, prossegue, a empresa deve contar com um time de profissionais qualificados, com treinamento de NR33 e NR35, entre outros requisitos, como ASO (Atestado de Saúde Ocupacional). “Alguns requisitos, treinamentos e certificações importantes devem ser considerados antes de contratar um serviço de higienização de reservatórios e limpeza de caixas d’água”, ressalta.

O diretor da Desentupidor Profissional explica que a limpeza de caixa d’água é um serviço que ocorre em espaço confinado e em altura e, por isso, deve ser executado de modo seguro. “Os colaboradores que executam este tipo de serviço devem ser profissionais qualificados e que receberam o devido treinamento para atividades de riscos específicos”.

Para mais informações, basta acessar: www.desentupidorprofissional.com.br

 

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