Cirurgia plástica: tecnologia eleva segurança e naturalidade

Cirurgia plástica: tecnologia eleva segurança e naturalidade
Cirurgia plástica: tecnologia eleva segurança e naturalidade

A inteligência artificial (IA) é uma das tecnologias aplicada às diferentes etapas do processo cirúrgico da cirurgia plástica, conforme aponta a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). A tecnologia auxilia na análise de exames e risco cirúrgico, identificação de padrões de envelhecimento e simulação de resultados, que suportam a indicação adequada de tratamentos estéticos.

Durante o procedimento, recursos de realidade aumentada e visão computacional guiam o cirurgião com maior precisão, enquanto no pós-operatório, sensores inteligentes monitoram a cicatrização, contribuindo diretamente para a segurança do paciente.

Dr. Ary Leite, médico, cirurgião plástico e CEO da clínica multidisciplinar AR7, comenta como as inovações tecnológicas têm impactado o planejamento da cirurgia plástica: “Um grande benefício é a segurança na decisão conjunta entre cirurgião e paciente, que passa a ser mais consciente e atuante nas escolhas da técnica e do tamanho das próteses, especialmente em mamoplastia de aumento e mastopexia”.

O médico explica como softwares, escaneamentos corporais e simulações digitais transformaram a definição dos procedimentos cirúrgicos. “Softwares fornecem ao paciente informações precisas e realistas sobre o resultado desejado, graças ao escaneamento 3D, que simula virtualmente todas as etapas da cirurgia. Isso facilita a escolha do procedimento e a decisão mais harmônica para cada biotipo”, ressalta.

Tecnologias associadas à lipoaspiração

De acordo com Leite, a cirurgia plástica moderna, em especial a lipoaspiração, avançou muito na última década com a incorporação de diferentes tecnologias que possibilitaram ampliar a qualidade dos resultados, com aparência mais atlética e natural. Segundo o especialista, a segurança desses procedimentos cada vez mais populares e a recuperação no pós-operatório também evoluíram.

A lipoaspiração foi o segundo procedimento estético cirúrgico mais realizado no mundo em 2024, com mais de 2 milhões de cirurgias, segundo a pesquisa global da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS, ou Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, em português). Entre as mulheres, a lipoaspiração liderou a lista, enquanto entre os homens foi o quarto mais realizado.

“O uso da ultrassonografia no intraoperatório aumentou ainda mais a segurança dos procedimentos, ao orientar com precisão o posicionamento das cânulas e permitir a realização de enxertos sem o risco de lesões intracavitárias ou vasculares”, pontua o profissional.

O Vibration Amplification of Sound Energy at Resonance (VASER) é o principal recurso tecnológico utilizado atualmente na lipoaspiração, segundo o cirurgião plástico. A tecnologia utiliza ondas de ultrassom com a finalidade de fragmentar a gordura, facilitando sua aspiração por meio de cânulas que podem ser mais finas e menos invasivas.

“O VASER proporciona mais precisão e segurança durante o procedimento, com menor dano tecidual, menor perda sanguínea e recuperação mais rápida, praticamente indolor no pós-operatório. Além disso, a qualidade do contorno corporal é indiscutível, já que a retirada da gordura sem traumas deixa a superfície tratada mais uniforme e com aspecto bastante natural”, afirma o especialista.

Para o Dr. Ary Leite, o cirurgião plástico moderno deve dominar os métodos de imagem durante a cirurgia para garantir precisão nos resultados, contornos corporais aprimorados e naturalidade no desenho muscular dos lipoenxertos intramusculares.

“Tecnologias como VASER e o Ultrassom na sala cirúrgica são cada vez mais indispensáveis para a segurança dos procedimentos, pois diminuem consideravelmente os riscos de graves complicações como grandes hemorragias e tromboembolismo pulmonar”, declara o médico.

Personalização e resultados naturais

A American Society of Plastic Surgeons (ASPS, Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos, em livre tradução) aponta um visual mais sutil, que realce a estética natural sem evidenciar que houve intervenção cirúrgica, e a procura por procedimentos para modelar o corpo como tendências da cirurgia plástica para 2025.

“A precisão e a naturalidade do contorno corporal aumentam com o avanço das tecnologias na sala cirúrgica. Por meio do lipoenxerto guiado por ultrassom, o cirurgião plástico pode escolher qual grupo muscular deseja ressaltar. Essa técnica ajuda a fortalecer a musculatura e pode entregar ao paciente um resultado cada vez mais atlético e natural, com precisão e segurança”, revela Dr. Ary Leite.

Conforme descreve o médico, outra tecnologia que também revolucionou a cirurgia plástica é o jato de plasma, aplicado no espaço deixado pela cânula de lipoaspiração após a retirada da gordura localizada. A técnica promove uma reação térmica controlada que provoca o encurtamento imediato das traves fibróticas que ligam a pele à musculatura.

“Isso gera um efeito semelhante a um velcro e reduz o risco de flacidez no pós-operatório. O plasma estimula a produção de colágeno entre sete e nove meses após o procedimento, o que melhora a firmeza e a aparência da área tratada”, comenta.

Segundo o especialista, a variedade de tecnologias de simulação realística e associadas ao ato cirúrgico tornou a lipoescultura um procedimento personalizado.

“Com essas inovações da lipoescultura e os pacientes à procura de resultados cada vez menos estigmatizantes e mais naturais, acredito que o futuro da cirurgia plástica será de resultados muito mais harmônicos e naturais, com procedimentos cada vez menos invasivos, mais seguros e uma recuperação cada vez mais rápida”, aponta o Dr. Ary Leite.

Para mais informações, basta acessar: https://www.instagram.com/draryleite/

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