Exercitar cérebro reduz risco de doenças neurodegenerativas

Exercitar cérebro reduz risco de doenças neurodegenerativas
Exercitar cérebro reduz risco de doenças neurodegenerativas

O Dia Mundial da Saúde Mental é celebrado em 10 de outubro. A data, instituída em 1992 pela World Federation of Mental Health, tem sido observada todos os anos com o objetivo de sensibilizar a comunidade global sobre agendas críticas de saúde mental por meio da colaboração com vários parceiros para tomar medidas e criar mudanças duradouras.

De acordo com Erica Oliveira, gestora pedagógica e franqueada do Supera, manter o cérebro ativo reduz o risco de doenças neurodegenerativas. "Melhora o humor, aumenta a autoconfiança e amplia a capacidade de lidar com as mudanças da vida. Em outras palavras, um cérebro exercitado é um cérebro mais saudável, criativo e feliz", comenta.

Exercitar o cérebro é tão essencial quanto cuidar do corpo. Para a gestora pedagógica, o cérebro é um órgão dinâmico e adaptável, mas também economiza energia, tende a repetir padrões automáticos quando não é desafiado. "Ao estimularmos diferentes funções cognitivas, aumentamos a reserva cognitiva, um conceito amplamente estudado em neurociência que representa a capacidade do cérebro de compensar perdas naturais do envelhecimento ou lesões", afirma.

O método Supera, fundamentado em neurociências, combina estímulos cognitivos variados, como jogos de raciocínio, cálculos mentais, exercícios com o ábaco, dinâmicas em grupo e práticas de atenção plena. Essas atividades ativam áreas cerebrais relacionadas à atenção, memória, flexibilidade cognitiva, autocontrole e regulação emocional. "Além disso, o ambiente socialmente estimulante do método que valoriza a motivação, o propósito e o pertencimento contribui para a liberação de neurotransmissores do bem-estar, como dopamina, serotonina e oxitocina, favorecendo uma mente mais leve, resiliente e confiante", salienta Erica Oliveira.

A qualidade da mente está diretamente ligada à forma como se cuida do cérebro no cotidiano. Para finalizar, a franqueada do Supera destaca algumas práticas cientificamente comprovadas para melhorar a qualidade da mente.

Ábaco
O ábaco é um instrumento milenar de cálculo. Desenvolve habilidades como atenção, concentração, memória, raciocínio lógico, agilidade de raciocínio, disciplina, entre outras. Com ele, os alunos aprendem a fazer cálculos de adição, subtração, multiplicação e divisão. No decorrer do processo de ensino e aprendizagem, os alunos começam a fazer cálculos mentais e, em níveis avançados, podem fazer contas complexas mais rápido que uma calculadora.

Livros com exercícios cognitivos
Os livros Abrindo Horizontes são compostos por uma coletânea de atividades que convidam o cérebro a pensar, expandindo seus limites e potencializando as capacidades. O objetivo é estimular as sinapses (conexões entre os neurônios), criando novas redes neuronais e fortalecendo as já existentes por meio de atividades que exigem o uso de várias regiões cerebrais. Assim, as atividades tiram o cérebro da rotina, melhorando o seu desempenho.

Jogos de tabuleiro
Os jogos são praticados individualmente ou em grupo e têm como objetivo potencializar comportamentos essenciais relacionados à competência socioemocional e cognitiva, como trabalhar em equipe, cooperar e colaborar, lidar com regras, pensamento estratégico e outros.

Cultivar vínculos sociais
A interação social é um poderoso modulador da saúde mental, protegendo contra depressão e declínio cognitivo.

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