APIs estão na mira do cibercrime, diz pesquisa

APIs estão na mira do cibercrime, diz pesquisa
APIs estão na mira do cibercrime, diz pesquisa

Dados do “2023 State of the API Report”, estudo realizado pela Postman a partir de entrevistas on-line com 40.000 desenvolvedores e gestores de TI de todo o mundo, revelam que as APIs (Interface de Programação de Aplicação) têm sido um alvo preferencial de ataques feitos por criminosos digitais. Numa resposta de múltipla escolha, 30% dos entrevistados indicaram que falhas de autenticação, autorização ou controle de acesso de APIs são suas maiores preocupações.

Segundo o levantamento da Postman, o Brasil é o terceiro maior consumidor de APIs em todo o mundo, ficando atrás somente dos EUA e da Índia neste quesito. Somente em 2022, foram 52,4 milhões de APIs movimentando os negócios. O Brasil é, ainda o quarto maior publicador de APIs, com 5,45 milhões de linguagens.

De acordo com o estudo “2023 State of the API Report”, Alex Camargo, CTO da Delfia Curadoria de jornadas digitais, conta que a solução para um quadro como esse passa pela busca do alinhamento de toda a esteira de desenvolvimento de aplicações às melhores práticas em cibersegurança.

O executivo ressalta, ainda, que um outro dado que o estudo da Postman revelou é que as falhas em observabilidade de TI (ou seja, a capacidade de analisar, monitorar, rastrear e compreender os sistemas e os componentes da infraestrutura de tecnologia) afetam os Apps e a segurança das organizações.

“A missão da observabilidade é fornecer contexto, ferramentas de depuração e insights profundos e granulares sobre a TI”, aclara Camargo. Ele alerta que no complexo mundo das nuvens, aplicações e APIs, o mero monitoramento não é capaz de chegar à causa-raiz e à análise aprofundada do incidente.

Para concluir, o CTO da Delfia afirma que os líderes que aliaram a observabilidade à sua esteira de desenvolvimento conseguem disponibilizar aplicações e APIs com mais rapidez e menos problemas, e tempo de inoperância reduzido. Para fazer essa afirmação, Alex Camargo tem como base o estudo “State of Observabilidade”, que mostra que os líderes em observabilidade relatam um tempo médio de resolução 69% melhor para o tempo de inatividade não planejado ou degradação de desempenho, graças ao investimento em observabilidade.

“O estudo mostrou que esse resultado indicou uma melhoria de 37% no tempo médio de detecção de falhas (MTTD Mean Time to Detect or Discover)”, finaliza o CTO da Delfia.

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