Segundo dados da International Federation of Robotics (IFR), os robôs colaborativos, conhecidos como cobots, já representam 11% de todas as instalações de robôs industriais no mundo. Estimativas da consultoria Grand View Research apontam que o setor já movimenta quase US$ 3 bilhões anuais, com previsão de crescimento superior a 30% ao ano até o final da década.
Os cobots são robôs projetados para atuar lado a lado com trabalhadores humanos em ambientes compartilhados. Diferentemente dos robôs industriais tradicionais, que operam isoladamente por questões de segurança, os cobots contam com sensores, sistemas de visão e inteligência artificial (IA) que permitem detectar movimentos, ajustar a força aplicada e interromper ações em caso de contato inesperado. Essas características os tornam uma solução viável para tarefas repetitivas ou que envolvem riscos ergonômicos, como mostra o estudo da International Federation of Robotics (IRF) sobre colaboração entre humanos e máquinas.
Além da segurança, outra vantagem é a facilidade de programação. Em muitos casos, os robôs colaborativos podem ser configurados com demonstrações manuais simples, eliminando a necessidade de conhecimento técnico aprofundado. Segundo a Universal Robots, essa simplicidade permite que colaboradores sem formação técnica programem cobots em menos de 30 minutos. Isso os torna acessíveis para pequenas e médias empresas que buscam automatizar processos sem grandes investimentos.
A Nachi, fabricante de robôs industriais com anos de atuação no setor, conta em seu portfólio com modelos colaborativos como o CZ10, CMZ05 e CMZ12, derivados da série MZ. Esses equipamentos são empregados em operações que exigem interação direta entre pessoas e máquinas, como montagem, manuseio de peças e inspeções em linhas de produção. Projetados para atender a requisitos rigorosos de segurança, operam sem necessidade de barreiras físicas, contribuindo para o aproveitamento do espaço industrial e para a melhoria das condições ergonômicas no ambiente de trabalho. A empresa segue padrões internacionais de qualidade e mantém certificação ISO 9001, frequentemente exigida em processos industriais que demandam alta confiabilidade.
Com o avanço da Indústria 4.0, a integração entre humanos e máquinas inteligentes ganha relevância estratégica. A adoção de cobots representa um movimento das empresas em busca de produtividade, segurança e adaptabilidade diante das transformações tecnológicas no setor industrial.