Conscientização contribui para combater os tabus sobre as DIIs

Conscientização contribui para combater os tabus sobre as DIIs
Conscientização contribui para combater os tabus sobre as DIIs

As doenças inflamatórias intestinais (DIIs) afetam mais de 6,8 milhões de pessoas em todo o mundo e ainda são cercadas por desinformação e estigma. No Brasil, a prevalência das DIIs cresce cerca de 15% ao ano e já atinge mais de 200 mil pessoas.

Essa falta de conhecimento pode atrasar o diagnóstico e o início do tratamento adequado, impactando significativamente a qualidade de vida dos pacientes. A doença de Crohn e a retocolite ulcerativa estão entre as DIIs mais comuns. Essas condições podem dificultar a vida dos pacientes em atividades cotidianas, como trabalhar, estudar, viajar e manter relações pessoais. Como os sintomas são semelhantes aos de outras doenças, muitas vezes o paciente demora para receber o diagnóstico correto, o que atrasa seu tratamento e prejudica sua saúde em longo prazo.

“Neste cenário, estimular conversas sobre o funcionamento intestinal — que ainda é um tabu para muitas pessoas — é essencial para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, viabilizar um diagnóstico mais precoce e aumentar as chances de um tratamento mais efetivo”, afirma a Dra. Vivian Lee, Diretora Executiva de Medical Affairs da Takeda no Brasil.

A doença de Crohn é uma inflamação do trato gastrointestinal crônica, que pode acometer indivíduos de qualquer idade, em regiões que vão desde a boca até o ânus. A doença segue uma evolução que pode causar lesões progressivas e destrutivas no intestino, e os pacientes manifestam sintomas como dor abdominal, diarreia, febre, diminuição do apetite, fadiga e perda de peso.

A retocolite ulcerativa (RCU) é uma doença crônica que se manifesta por meio da inflamação do reto e do cólon, ocasionando úlceras. Acomete principalmente indivíduos jovens, entre 15 e 35 anos. Sua causa ainda é desconhecida, no entanto, fatores ambientais, genéticos e imunológicos podem desencadeá-la. Os sintomas são diarreia, náusea ou perda de apetite, perda de peso, febre e anemia. Eles dependem da localização da doença e acontecem quando o paciente tem uma recaída.

“O acompanhamento com um gastroenterologista é fundamental para o diagnóstico e tratamento das DIIs. Com o manejo adequado e a adoção de hábitos saudáveis, é possível viver com mais conforto e bem-estar, mesmo diante dos desafios impostos pelas DIIs”, finaliza Vivian.

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