Quem pode contratar?
A nova linha de crédito está disponível para todos os trabalhadores com carteira assinada, incluindo empregados domésticos, rurais e assalariados de MEIs. Estima-se que cerca de 47 milhões de trabalhadores formais no país possam se beneficiar da iniciativa, incluindo 2,2 milhões de empregados domésticos e quatro milhões de trabalhadores rurais.
Cronograma de implementação
O sistema entrará em operação a partir de 21 de março de 2025, inicialmente pelos bancos oficiais e privados habilitados. Trabalhadores que já possuem empréstimos consignados poderão migrar para o novo modelo a partir de 25 de abril. A portabilidade entre instituições financeiras estará disponível a partir de 6 de junho.
Impacto esperado
Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a expectativa é que, em até quatro anos, cerca de 19 milhões de trabalhadores optem pelo Crédito do Trabalhador, movimentando mais de R$ 120 bilhões em empréstimos contratados. A iniciativa também visa migrar dívidas de crédito pessoal (CDC) para o novo modelo, oferecendo condições mais favoráveis e reduzindo o custo financeiro para os trabalhadores.
Integração de sistemas
O sistema do Crédito do Trabalhador foi desenvolvido pela Dataprev, empresa pública de tecnologia do governo federal, e integra a CTPS Digital, o FGTS Digital e o eSocial. Essa integração permite maior segurança e agilidade no processo de contratação e acompanhamento das operações.
Perguntas frequentes
- Quem tem direito? Trabalhadores com carteira assinada, incluindo domésticos, rurais e MEIs.
- Quando estará disponível? A partir de 21 de março de 2025.
- Posso migrar dívidas atuais? Sim, a migração estará disponível a partir de 25 de abril.
- E em caso de demissão? As parcelas serão descontadas das verbas rescisórias, com garantia do FGTS e da multa rescisória.
O Crédito do Trabalhador é mais uma iniciativa do governo federal para fortalecer a economia e garantir melhores condições financeiras para os trabalhadores brasileiros. A expectativa é que a nova linha de crédito contribua para a redução do endividamento e amplie o acesso a recursos financeiros com taxas mais justas.
Fonte: Governo Federal