Os eleitores sabem que, nos últimos anos, a política de Mongaguá se viu cercada por diversos escândalos. Tivemos um prefeito preso com R$ 5 milhões em um armário, prefeito cassado por abuso do poder político e econômico, vice afastado pela Operação Prato Feito, contas do Executivo e do Legislativo rejeitadas pela Câmara e pelo Tribunal de Contas, entre outros descasos. Uma enorme nuvem pairou sobre a cidade. Esse comportamento da classe política de normalizar a corrupção e priorizar aqueles que têm mais resulta em excluir de vez quem já vive à margem da sociedade. A disputa pela disputa e a falta de discussão de um projeto de cidade a curto, médio e longo prazo sugerem ao povo que a venda do voto é a única opção para não passar despercebido. Como questionar a política rasteira enraizada na cidade se, nos processos eleitorais, a população vota em quem já demonstrou não estar preocupado com quem mais precisa? Precisamos virar essa triste página e resgatar a autoestima do nosso povo. Mongaguá não pode ser conhecida como a cidade do atraso, onde nada dá certo. Temos um lugar lindo, um povo trabalhador e podemos ser do tamanho dos nossos sonhos. É hora de lutar por uma cidade mais moderna, que olhe para os bairros e regiões periféricas, que garanta emprego e renda para o seu povo, transporte gratuito, saúde de qualidade e uma educação emancipadora. Aqueles que brigam apenas pelo poder, sem apresentar um projeto de cidade, que fiquem pelo caminho! Os cães ladram, mas a caravana tem que passar. Enquanto a política do atraso se divide entre aqueles que brigam para se legitimar como candidato e aqueles que lutam para não ficarem inelegíveis, nós trabalhamos com esperança, pois o novo sempre vem! O Partido dos Trabalhadores está pronto para encarar o desafio de transformar Mongaguá em uma cidade feliz para todas e todos.
Fernando Felizi, presidente do PT de Mongaguá.”