PEC que propõe o fim da jornada de trabalho 6×1 começa a tramitar na Câmara dos Deputados

Proposta visa alterar a Constituição para garantir mais qualidade de vida aos trabalhadores brasileiros

Brasília, 26/02 – Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que busca acabar com a jornada de trabalho 6×1 (seis dias trabalhados para um dia de folga) começou a tramitar na Câmara dos Deputados. A iniciativa, que já está sendo discutida por parlamentares e entidades de defesa dos direitos dos trabalhadores, tem como objetivo garantir mais qualidade de vida e bem-estar para os profissionais brasileiros.

A PEC, de autoria do deputado [nome do deputado], propõe a alteração do artigo 7º da Constituição Federal, que trata dos direitos dos trabalhadores. Atualmente, a legislação permite que empresas adotem o regime 6×1, desde que respeitem o limite máximo de 44 horas semanais e garantam o repouso semanal remunerado. No entanto, críticos argumentam que essa jornada é desgastante e prejudicial à saúde física e mental dos trabalhadores.

Impactos na saúde e na produtividade

Segundo especialistas, a jornada 6×1 pode levar a um aumento do estresse, fadiga e até mesmo a problemas de saúde mais graves, como depressão e doenças cardiovasculares. Além disso, a falta de tempo para descanso e convívio familiar pode afetar negativamente a produtividade e a motivação dos funcionários.

“Trabalhar seis dias seguidos com apenas um dia de folga é exaustivo e não permite que o trabalhador se recupere adequadamente. Isso impacta diretamente na sua saúde e na sua capacidade de desempenhar suas funções com eficiência”, afirmou [nome do especialista], especialista em direito trabalhista.

Reações à proposta

A PEC já recebeu apoio de diversas entidades sindicais e organizações de defesa dos direitos dos trabalhadores, que veem na proposta uma oportunidade de modernizar a legislação trabalhista e adaptá-la às necessidades atuais da sociedade.

“Essa é uma discussão importante e necessária. A jornada 6×1 é um resquício de uma época em que o trabalho era visto apenas como uma forma de produção, sem considerar o bem-estar do trabalhador. Precisamos avançar nesse sentido e garantir que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados”, declarou [nome do representante sindical], representante da [entidade sindical].

Por outro lado, setores empresariais têm manifestado preocupação com a possível aprovação da PEC, argumentando que a mudança poderia aumentar os custos das empresas e afetar a competitividade do mercado.

“Precisamos avaliar com cuidado os impactos dessa proposta. A flexibilidade na jornada de trabalho é importante para diversos setores da economia, e qualquer mudança nesse sentido precisa ser discutida de forma ampla e equilibrada”, afirmou o sociólogo Alan Ferreira.

Próximos passos

A PEC agora será analisada por uma comissão especial na Câmara dos Deputados, onde será discutida e poderá receber emendas antes de seguir para votação em plenário. Caso seja aprovada, a proposta ainda precisará passar pelo Senado Federal antes de ser promulgada.

Enquanto isso, a discussão sobre a jornada de trabalho 6×1 continua a ganhar destaque no cenário político e social, refletindo a necessidade de equilibrar as demandas do mercado de trabalho com o bem-estar dos trabalhadores.

Para mais informações sobre a tramitação da PEC e os debates relacionados, acesse o site da Câmara dos Deputados ou acompanhe as atualizações no portal da [FEM].

Com informações da Câmara dos Deputados e entidades sindicais.

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