Potencial da Inteligência Artificial está além do uso básico, diz especialista

Potencial da Inteligência Artificial está além do uso básico, diz especialista
Potencial da Inteligência Artificial está além do uso básico, diz especialista

A Inteligência Artificial (IA) tem mudado a forma de interação entre marcas e consumidores, tornando-se peça importante para estratégias de personalização e engajamento. Um levantamento do IAB Brasil, em parceria com a Nielsen, indica que 80% dos profissionais de marketing de diversas empresas no Brasil utilizam IA em suas estratégias.

O surgimento de questões como agentes de IA e a “hiperpersonalização” demonstram o potencial dos CRMs com essa tecnologia para que, eventualmente, assumam uma posição como ferramentas de negócios indispensáveis, inclusive para as PMEs. Segundo o relatório State of Sales and Marketing, da Pipedrive, as pequenas empresas estão liderando a corrida da IA.

“Muitas empresas investem em CRM e outras ferramentas de automação, mas frequentemente se limitam a segmentar públicos e disparar comunicações massificadas, sem levar em conta o verdadeiro propósito da personalização. A IA generativa tem o poder de transformar essa realidade, criando interações ricas e individualizadas, mas apenas quando aplicada de forma estratégica”, explica Adilson Batista, especialista em inteligência artificial generativa e CIO da Cadastra.

Os meios de coleta e análise de dados mudam com os avanços da tecnologia. Hoje, essas opções auxiliam a monitorar comportamentos, prever necessidades e adaptar a experiência do consumidor em tempo real. Ferramentas como chatbots inteligentes, sistemas preditivos e motores de recomendação baseados em IA ajudam com um nível de personalização complexo. Nesse contexto, Adilson Batista diz que é essencial que sejam usadas não apenas para otimizar processos, mas para fortalecer conexões reais entre marcas e consumidores. 

“O desafio está em equilibrar a automação com a humanização. É fundamental que as interações impulsionadas por IA sejam mais do que simples respostas automáticas. Elas devem agregar contexto, empatia e relevância ao diálogo. No CRM, por exemplo, a IA pode ir além da segmentação e do envio de mensagens programadas, aprendendo com as interações e ajustando as comunicações para que sejam cada vez mais naturais e significativas. Outro ponto importante é a transparência. Os consumidores estão mais atentos ao uso dos dados pessoais e esperam que as empresas utilizem a IA de forma ética e responsável. Isso significa criar experiências personalizadas sem ser invasivo, respeitando limites e garantindo que a tecnologia esteja a serviço do usuário, e não o contrário”, pondera.

Adilson ainda comenta que verdadeiro potencial da IA na construção de relacionamentos eficazes ainda está em evolução. As empresas que souberem integrar tecnologia, dados e estratégia com inteligência humana terão uma vantagem competitiva real, pois oferecerão não apenas personalização, mas também relevância e autenticidade. 

“Se quisermos realmente aproveitar os benefícios da IA, precisamos ir além do básico e explorar novas maneiras de criar conexões mais profundas e impactantes. A tecnologia já está disponível – a questão agora é como escolhemos usá-la”, finaliza o especialista.

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