Inteligência artificial avança em operações de CSCs

Inteligência artificial avança em operações de CSCs
Inteligência artificial avança em operações de CSCs

Um novo levantamento feito na Market Intelligence Application (MIA), plataforma de dados do IEG sobre Centros de Serviços Compartilhados (CSCs) brasileiros, apontou que a inteligência artificial já está no radar da maioria das organizações.

Segundo os dados, 80% dos CSCs avaliam a possibilidade de aplicar a tecnologia em seus chatbots, embora apenas 10% tenham, de fato, implementado a solução. Outros 10% ainda não utilizam e, por enquanto, não demonstram intenção de adotar o recurso.

De acordo com Lara Pessanha, sócia do IEG e responsável pela área de inteligência de mercado, a adoção de tecnologias de IA nos CSCs brasileiros representa um avanço significativo no atendimento ao cliente.

“Com 80% das empresas interessadas em explorar essa inovação, existe um terreno fértil para a melhoria contínua da experiência do cliente”, ressalta.

A especialista destaca ainda que a automação com IA pode aprimorar a qualidade dos processos e reduzir falhas humanas em tarefas repetitivas ou de maior complexidade.

“Além disso, a tecnologia auxilia na análise de grandes volumes de dados, gerando insights mais precisos para a gestão dos CSCs. No aspecto da agilidade, ela é capaz de operar em tempo real e de forma ininterrupta, eliminando esperas e gargalos internos”, analisa.

Para superar os desafios na adoção da IA nos CSCs, Lara reforça que a padronização de processos e dados deve anteceder a automatização. Segundo ela, essa etapa é essencial para reduzir retrabalhos e evitar que o projeto se torne mais complexo do que o necessário.

“Começar por casos de alta volumetria e baixa complexidade é uma boa forma de provar o valor da tecnologia e gerar confiança antes de escalar. Vale ressaltar que uma boa gestão da mudança é indispensável para deixar claro que a IA potencializa o trabalho humano, mas não o substitui. Esse cuidado contribui para reduzir a resistência dos funcionários no período de adaptação”, detalha.

 

Segurança e governança como alicerce da IA

Um dos pontos centrais para a expansão segura da IA são as políticas de segurança de dados e governança. Para a sócia do IEG, essas medidas formam o alicerce indispensável dessa transformação.

“Em um cenário onde algoritmos manipulam dados financeiros e pessoais, uma governança sólida garante a conformidade com leis como a LGPD, mitigando riscos de multas e vazamentos. Mais do que isso, políticas claras de segurança e auditoria criam um ambiente de confiança”, ressalta. 

Novas frentes de aplicação nos CSCs

Para além de chatbots e automação, Lara ressalta que a IA pode contribuir em diversas áreas dentro dos CSCs, como:

  • Análises preditivas: Antecipação de tendências e sazonalidades, como picos de atendimento, necessidade de insumos e taxas de rotatividade de funcionários (turnover);
  • Análise de dados: Com um volume de informações cada vez maior sendo produzidos pelos CSCs, identificar relações e tendências pode se tornar cada vez mais difícil. A IA pode ser uma ferramenta para ajudar na identificação de oportunidades;
  • Personalização dos serviços: Criar jornadas de serviço personalizadas para os colaboradores, ajudando a gerar uma melhor experiência para quem tem interface com o CSC;
  • Otimização e mineração de processos: Utilizar a IA para mapear os fluxos de trabalho reais, identificar gargalos e ineficiências.

“Há um grande potencial no crescimento do uso da IA nos CSCs. Perceber essa oportunidade e priorizar essa transformação tecnológica é crucial para os CSCs do país, que devem aproveitar todas as possibilidades de evolução no caminho de se tornarem mais eficientes, personalizados e responsivos às demandas do mercado”, conclui Lara Pessanha.

Para mais informações, basta acessar: IEG | Home 

 

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

VOCÊ FAZ A NOTÍCIA

Aqui você faz a notícia enviando fotos, vídeos e sugestões de reportagens para a nossa redação.

Postagens Recentes