Neste mês de outubro, em que é celebrado o Dia Mundial da Visão e o Dia Mundial da Menopausa, a Alcon, empresa global em cuidados com a visão, faz um alerta: 61% das mulheres na menopausa ou perimenopausa podem sofrer da doença do Olho Seco. Segundo dados da Associação Brasileira de Portadores de Olho Seco (APOS), mais de 20 milhões de brasileiros convivem com disfunções oculares que podem evoluir para a doença. E o dado mais alarmante: uma em cada quatro pessoas no mundo relata sintomas da doença sem saber seu diagnóstico correto.
"A fase de transição hormonal das mulheres pode estar associada ao comprometimento da qualidade de vida e saúde ocular, com aparecimento de sintomas da doença do Olho Seco, muitas vezes confundidos com cansaço ou envelhecimento natural," explica a Dra. Wania Regattieri De Biase, médica oftalmologista e diretora de Educação Profissional da Alcon para América Latina.
Apesar de ser crônica, a doença do olho seco pode ser tratada. O diagnóstico normalmente é feito pelo oftalmologista, e o uso de colírios lubrificantes é a base do tratamento. "Mas nem todos os colírios são iguais. Há opções que oferecem conforto e alívio em função dos mecanismos de ação," complementa Dra. Wania.
Mulheres e olho seco: uma relação hormonal incontestável
A relação entre menopausa e olho seco não é coincidência: a redução dos níveis de hormônios como estrogênio e andrógenos durante a menopausa pode afetar a produção lacrimal e a estabilidade do filme lacrimal, aumentando a prevalência de olho seco nessa população.
"A redução dos níveis hormonais também impacta os tecidos oculares e a composição das lágrimas. Como consequência, muitas mulheres nessa fase da vida relatam sintomas como ressecamento ocular, sensibilidade à luz, visão embaçada, sensação de queimação e a impressão de ter areia ou um corpo estranho nos olhos. Curiosamente, até mesmo o excesso de lágrimas pode indicar a doença do Olho Seco. Apesar de os olhos lacrimejantes parecerem estar bem lubrificados, esse aumento na produção de lágrimas pode ser uma resposta do organismo para tentar compensar a falta de umidade ocular," explica a Dra. Mônica Alves, oftalmologista e professora da UNICAMP, embaixadora da TFOS no Brasil.
No Brasil, aproximadamente 30 milhões de mulheres estão na faixa etária do climatério e menopausa, representando cerca de 7,9% da população feminina. Dessas mulheres, 82% apresentam sintomas que comprometem sua qualidade de vida, incluindo ondas de calor, alterações de humor, distúrbios do sono, olho seco e desconforto ocular.
Tratamento existe e começa com informação
O diagnóstico normalmente é realizado pelos oftalmologistas, sendo os colírios lubrificantes o tratamento mais utilizado. Nas gôndolas das farmácias, há uma grande variedade de opções disponíveis, o que pode gerar dúvidas na hora da escolha. Por isso, é fundamental que o paciente siga sempre as recomendações do seu oftalmologista.
Nesse contexto, os colírios da linha Systane® contam com fórmulas desenvolvidas para atender às diversas necessidades dos pacientes com Olho Seco. "As formulações são compostas de uma combinação da molécula HP-Guar com outros componentes, o que prolonga o tempo de ação e aderência à superfície ocular, fazendo sua proteção e lubrificação por até 8 horas," explica Dra. Wania.
Um olhar para o futuro
Promover a conscientização sobre a menopausa, a doença do olho seco e a importância de acompanhamento e tratamento é, também, promover saúde feminina. A Alcon convida as mulheres a prestarem atenção aos sinais do corpo e reforça a importância de consultar um oftalmologista anualmente para prevenção e diagnóstico. "A menopausa já carrega muitos tabus. Precisamos educar sobre essa condição e seus sintomas e não normalizar o sofrimento ocular como parte do envelhecimento. A saúde dos olhos também faz parte do bem-estar feminino," conclui a Dra. Monica Alves.
Sobre a Alcon
A Alcon é uma empresa global especializada em cuidados com a visão e com mais de 75 anos de história. Os produtos das divisões Cirúrgica e Vision Care (Cuidados com a Visão) impactam anualmente mais de 260 milhões de pacientes com catarata, glaucoma, doenças da retina e erros de refração em mais de 140 países. São mais de 25 mil colaboradores em todo o mundo, dedicados a aprimorar a qualidade de vida dos pacientes por meio de produtos, parcerias com profissionais de oftalmologia e programas que promovem o acesso a produtos e a procedimentos oftalmológicos.
Para saber mais, basta acessar o site da Alcon.