Alunos do curso de medicina fortalecem ações de humanização

Alunos do curso de medicina fortalecem ações de humanização
Alunos do curso de medicina fortalecem ações de humanização

Transformar lágrimas em sorrisos é uma habilidade que se adquire praticando. Há 10 anos, a Liga de Humanização do curso de medicina da FACERES reúne alunos de diferentes turmas que visitam asilos, hospitais, casas de apoio, caracterizados de palhaços, com a finalidade de levar alegria, acolhimento, diversão e carinho para as pessoas, sejam elas enfermas ou não.

O conceito de humanização é abordado desde o início do curso de medicina, com vivências que podem fazer toda a diferença no atendimento médico-paciente; patologia e diagnóstico, mostrando que existe uma pessoa/paciente com sentimentos, inseguranças e expectativas e que deve ser acolhida pelo profissional.

Para Gustavo Martins, presidente da liga e estudante de medicina da turma 15, o propósito da liga é levar alegria, descontração, diversão, dar atenção e carinho para pacientes e acompanhantes. As visitas são uma oportunidade de deixar os problemas e as doenças de lado e olhar para o lado bom da vida, nem que seja por algum momento.  “O amor realmente é contagioso e quando estamos dispostos a levar isso para os pacientes saímos da ação com o mesmo sentimento, pois aprendemos muito sobre a vida, empatia e compaixão com eles. Existe uma troca que levaremos para sempre”, relata Gustavo.

Eloá Pinho Maia, vice-presidente da liga e estudante de medicina da turma 15, destaca que fazer esse trabalho é um aprendizado da solidariedade que ficará para sempre na memória. “Nos vestir de palhaços e ter a oportunidade de ajudar as pessoas a enfrentar alguma situação de vulnerabilidade como uma doença nos permite trabalhar a empatia, melhorar a comunicação, além de aprender a relação médico-paciente, ouvir mais e também trabalhar a nossa timidez, além é claro de aprender a agradecer pela saúde e vida”.

A Liga Acadêmica de Humanização é composta por 20 integrantes e antes de iniciar as visitas, que são cerca de 10 encontros ao ano, os integrantes participam de oficinas desenvolvidas na própria faculdade e são preparados para atuar no campo prático, através de dinâmicas que trabalham o lado emocional e a expressão cênica.

As artes e humanidades são elementos importantes para a formação humanística do médico, pois são um meio importante para conhecer o ser humano, compreender emoções e atitudes.

“A possibilidade de vivenciar as experiências propostas pela liga nos alunos de medicina e enxergar o quanto o amor e a atenção podem melhorar o dia e o processo de um paciente nos motiva cada vez mais a levar esse trabalho adiante”, finaliza Gustavo.

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